Abstract: This article evaluates some effects that the treatment of the Covid-19 pandemic has had on young people in Ecuador. To build the research, 28 young women and men from the three continental regions of Ecuador have been consulted through online focus groups. The research approach was qualitative, so that more than its representativeness as a statistical sample, the analysis of the stories and experiences of the people consulted was prioritized around two axes of discussion: space and time. The findings have allowed us to assess how economic inequalities and lack of access to opportunities, added to an always stigmatized vision of young people, has made this population the first victims of treatment of a pandemic that has forgotten the cultural possibilities of containment.
Resumen: Este artículo evalúa algunos de los efectos que el tratamiento de la pandemia de la Covid-19 ha tenido en las y los jóvenes del Ecuador. Para construir la investigación se ha consultado a 28 jóvenes, mujeres y hombres, de las tres regiones continentales del Ecuador por medio de grupos focales online. El enfoque de la investigación fue cualitativo, por lo que más que su representatividad como muestra estadística, se priorizó el análisis de los relatos y experiencias de las personas consultadas alrededor de dos ejes de discusión: espacio y tiempo. Los hallazgos nos han permitido valorar cómo las desigualdades económicas y la falta de acceso a oportunidades, sumadas a una visión siempre estigmatizada de las y los jóvenes, ha convertido a esta población en las primeras víctimas del tratamiento de una pandemia que ha olvidado las posibilidades culturales de contención.
Resumo: Este artigo avalia alguns dos efeitos que o tratamento da pandemia de Covid-19 teve sobre os jovens no Equador. Para construir a pesquisa, 28 jovens, mulheres e homens, das três regiões continentais do Equador foram consultados por meio de grupos focais online. A abordagem da pesquisa foi qualitativa, de modo que mais do que sua representatividade como amostra estatística, a análise das histórias e experiências das pessoas consultadas foi priorizada em torno de dois eixos de discussão: espaço e tempo. Os achados permitiram avaliar como as desigualdades econômicas e a falta de acesso a oportunidades, somadas a uma visão sempre estigmatizada dos jovens, fizeram dessa população as primeiras vítimas do tratamento de uma pandemia que esqueceu as possibilidades culturais de contenção.